A diretoria do Sinteam pernoitou em frente à sede Seduc, localizada na Rua Waldomiro Lustoza, no bairro Japiim II, zona sul, na tentativa de um diálogo com o governo do Estado. Desde às 9h da quarta-feira (2) até as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (3), professores esperam por uma resposta diante do ato contra o retorno das aulas presenciais em escolas da rede pública estadual de ensino.
Há 24 horas os profissionais da educação esperam ser recebidos, considerando que já haviam solicitado uma audiência com o secretário estadual de Educação, e aguardavam retorno do gabinete da Seduc. A diretora do Sinteam, Beatriz Calheiro, fala que o governo do estado não se pronunciou desde a chegada dos professores no local.
“A gente esperamos o chefe de gabinete ou que o secretário se posicionassem, mas, não havendo esse retorno, nós decidimos pernoitar aqui, onde passamos toda a madrugada e estamos até agora, aguardando. O governo não se pronunciou com nenhuma declaração até agora” , disse a diretora.
Ainda segundo a diretora do Sinteam, o governo alegou que só poderia se reunir com a categoria depois do feriado da independência, na próxima semana. “ Nós achamos essa proposta absurda para a quantidade de profissionais que a cada dia testam positivo para a Covid-19, que podem transmitir para um aluno, e em consequência, para os seus familiares”, ressaltou Beatriz Calheiro.
A categoria destaca que ainda não têm previsão de ir embora do prédio, relata que sofreram agressões físicas por parte dos seguranças da secretaria, para que se retirassem, instantes após a chegada em frente à Seduc, com um carro de som.
Equipes da 3ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) estiverem presentes em frente ao prédio da Seduc, para manter a segurança durante o ato e impedir possíveis outras agressões no protesto.
“Não tem condições dessa volta, é uma condições irresponsável. Professores não se negam a trabalhar, mesmo sofrendo ameaças todos os dias. Estamos aqui fazendo essa denúncia e pedindo para você não levar o seu filho para escola, lutando pela vida, porque não existe vacina”, disse a professora Angélica Dias.
Fonte: D24am