Participar de atividades físicas em um ambiente natural pode ser uma ótima maneira de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Entre as opções para se exercitar está a modalidade de equoterapia, utilizada principalmente por deficientes físicos ou com necessidades especiais. A atividade também é recomendada para pessoas com autismo, síndrome de down e esclerose múltipla.
A equoterapia, também chamada de hipnoterapia, é uma mobilidade terapêutica que utiliza passeios e movimentos com cavalos para desenvolver a capacidade do corpo, trazendo benefícios como o combate a depressão, redução arterial, diminuição dos níveis de cortisol e a distração da mente.
A prática também pode ser utilizada como recurso terapêutico na fisioterapia, que alcança inúmeros benefícios, os resultados podem ser vistos em poucas sessões, com a sensação de bem-estar para o paciente. Para a fisioterapeuta Vanessa Lorielly, a equoterapia fortalece os músculos.
“Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e equilíbrio. Tal prática tem duração de 30 minutos e é conduzida por uma equipe de no mínimo duas pessoas: o condutor do cavalo e o terapeuta responsável pelo atendimento”, explica.
Esse tipo de terapia, voltada para pessoas com necessidade especiais, deve ser feita em um ambiente adequado e especializado, além disso, o cavalo deve ser manso e bem treinado, para que o desenvolvimento da pessoa seja estimulado juntamente com o tratamento.
Como funciona?
Durante a equoterapia, o corpo libera hormônios de endorfinas, responsáveis pelo bem-estar, que reduzem aos níveis de cortisol, associadas à depressão e ansiedade. Além de propiciar que a pessoa se sinta mais relaxada com a interação de animais e o meio ambiente. Geralmente, as sessões duram cerca de 30 minutos e devem ser realizadas uma vez por semana.
Segundo a psicóloga, Aline Padilha, a prática ajuda principalmente crianças com alguma dificuldade neurológica, autistas, crianças com TDH
“Isso ajuda no desenvolvimento motor. Melhora o equilíbrio e a postura, desenvolvendo a coordenação de movimentos entre o tronco, os membros e também a visão. A equoterapia estimula a sensibilidade tátil, visual, auditiva, olfativa, melhorando a integração sensorial motora”, disse.
Equoterapia em Manaus
Na cidade, a equoterapia é desenvolvida pela Cavalaria da Polícia Militar, sendo um projeto social desenvolvido pela Governo do Estado, que funciona nas dependências do Comando de Policiamento Especializado (CPE), Zona Centro-Oeste da capital amazonense. O projeto também conta com fisioterapeutas e psicólogos.
Para participar do projeto, é necessário agendar uma avaliação, feita pelo fisioterapeuta e psicólogo para iniciação da prática. O agendamento pode ser feito diretamente com fisioterapeutas e/ou na secretária da escola de Equoterapia da Policia Militar do Amazonas
Inclusão em Manaus
Na última quarta-feira (14), o prefeito Arthur Virgílio Neto e a presidente do Fundo Manaus Solidária, a primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro, inauguraram o primeiro playground inclusivo em Manaus. O parque Cidade da Criança é o primeiro local voltado para crianças a atender essa necessidade.
A obra faz parte de um pacote de reformas e construções de espaços esportivos e de lazer que estão previstos a serem entregues até o fim do ano.
Fonte: Em tempo