Após o arremate do Tropical Hotel na tarde desta quarta-feira (11), o Grupo Fametro realizou uma coletiva de imprensa, no fim da manhã desta quinta-feira (12), para explicar os próximos passos referentes ao futuro de um do que já foi um dia considerado, o mais luxuoso da região Norte do País.
O presidente da Fametro, Wellington Lins, enfatizou primeiramente a importância, da compra, para que um dos principais símbolos de turismo da capital amazonense, continuasse sob a tutela de quem é da terra.
“A sua compra é um resgate histórico de um ícone do turismo do Amazonas e de Manaus. Então vimos que seria muito importante iniciarmos a nossa entrada na área do turismo, com a aquisição de um ícone como é o Tropical Hotel. Temos certeza que vamos iniciar reescrevendo a história do turismo e resgatando um símbolo, que por muito tempo, foi um motivo de orgulho para nós”, disse.
Além de retomar as atividades de hotelaria, como já se era esperado, o local também servirá como um laboratório de aulas práticas da rede de ensino superior. “Vários cursos como turismo, gastronomia, o zoológico será acompanhados pelos nossos alunos de medicina veterinária, nutrição, educação física, enfim, será um grande laboratório da nossa universidade, não temos dúvidas quanto a isso”, completou a vice-reitora da Fametro, Cinara Cardoso.
Próximos passos
Durante a coletiva, também, foi explicado ao público que no edital do leilão, onde o arremate saiu por mais de R$91 milhões, a Fametro assumirá o Tropical Hotel sem nenhum débito trabalhista, fiscal civil ou de qualquer natureza.
Por este motivo, o diretor financeiro do grupo, Leandro Lins, afirmou que já estão em busca de uma empresa especializada para fazer o laudo de quanto irá custar à reforma e modernização do local. “Nós temos o interesse de que o Tropical Hotel volte a funcionar o mais rápido possível”, enfatizou.
Leandro Lins também disse que as áreas sociais do hotel, bastante conhecidos pelas festas, também voltarão a ficar disponíveis para locação das empresas de eventos. “Para a geração de receita no ramo hoteleiro, sabemos que não é somente pelas locações das acomodações, mas também das utilizações dos espaços comuns. Então, sem sombras de dúvidas, esses espaços voltarão a ser locados”, finalizou.
Fonte: D24am






