Um menino de apenas 2 anos foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (3), na casa onde morava com o avô e o pai, em Garibaldi , no Rio Grande do Sul (RS). Segundo a Polícia Militar, a criança foi asfixiada e após ser morta e esfaqueada três vezes no abdômen.
O pai do garoto, que tinha a guarda dele há seis meses, é o principal suspeito. O crime começou a ser desvendado quando o pai do menino, um homem de 39 anos, começou a andar nu pela rua Ângelo Breda. Populares acionaram o Corpo de Bombeiros, que constataram a denúncia ao ir ao local.
Ao ser socorrido e levado para o Posto de Atendimento Médico (PAM) de Garibaldi, a brigada recebeu outro chamado dizendo que, no local onde o homem morava, foi encontrada uma criança morta. Outra equipe foi enviada para a residência, que encontrou a criança e acionaram a Polícia Civil.
A investigação aponta que o homem teve um surto psicótico. Ele acabou detido como principal suspeito do crime.
De acordo com a polícia, a criança, que completaria 3 anos no fim do mês, foi encontrada com lesões no peito e com um saco plástico na cabeça.
“Segundo a perícia, o que me foi passado preliminarmente, a causa da morte foi asfixia mecânica, por sufocação e esganadura. E ele levou três facadas, que atravessaram o abdômen. Mas estas facadas ele recebeu já em óbito”, afirmou a delegada Deise Salton Brancher Ruschel, delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Bento Gonçalves.
Durante o seu depoimento, o pai da criança optou por permanecer em silêncio. Conforme a delegada responsável pelo caso, ele não aparentava estar nervoso, “mas também não estava num estado de ânimo tranquilo porque, afinal de contas, ele estava sendo preso por praticar homicídio contra o seu filho”, disse Deise.
A polícia civil afirma que não tem informações sobre o relacionamento do suspeito com a mãe do menino. Apesar disso, vizinhos alegaram que o pai era amoroso e tinha o comportamento bem tranquilo.
Sem antecedentes criminais, o homem será indiciado por homicídio qualificado e majorado pelo fato da vítima ser menor de 14 anos.
*Com informações de Uol





