Tiago Ciro Tadeu Faria, conhecido como “Gianechini”, apontado como um dos maiores ladrões de banco do Brasil, pode estar envolvido em roubos que causaram pânico no interior de São Paulo e em outras partes do país. As informações são da coluna de Josmar Jozino, do UOL.

Os indícios surgiram a partir de materiais genéticos de Gianechini. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual em 4 de dezembro por participar do roubo a uma agência bancária em Botucatu, interior de São Paulo, em 29 de julho. Além dele, outros três já são réus no caso.

A Justiça Federal e a Polícia Civil de São Paulo acreditam que Gianechini e outros que estão com ele são os responsáveis por assaltos em várias partes do Brasil desde 2017.

Já se sabe que ele estava envolvido em ao menos outros três roubos a banco. Ele é acusado também de ter comandado o roubo ao Banco do Brasil em Lajes, no Rio Grande do Norte, em 30 de janeiro de 2017. A defesa nega e afirma que Gianechini é inocente.

O grupo comandado por ele é formado por pelo menos 10 homens. Em Lajes, eles teriam metralhado uma delegacia da Polícia Civil, cercaram uma base da PM e invadiram a agência, onde explodiram caixas eletrônicos e levaram dinheiro.

No entanto, como revelou o UOL, os criminosos deixaram uma embalagem de uma bebida láctea. Em 2005, quando Gianechini foi condenado por roubo, o perfil genético dele ficou em um banco de dados da Superintendência da Polícia Científica de São Paulo.

Peritos analisaram as amostras de saliva que estavam na embalagem e, segundo o laudo técnico, o material é compatível com o perfil genético do assaltante. Uma touca, que estava na agência da Caixa Econômica Federal de Bauru, interior de São Paulo, no assalto realizado em 5 de setembro de 2018, também tinha o material genético de Gianechini.

De acordo com Josmar Jozino, a Polícia Civil de São Paulo tem provas de que o assaltante roubou pelo menos R$ 50 milhões em Ourinhos, também no interior de São Paulo, e, dois meses depois, mais R$ 2 milhões em Botucatu.

Ao UOL, o advogado de Gianechini, Rodrigo Feitosa Lopes, afirmou que o cliente é inocente e alegou que as provas do material genético estão erradas.

Fonte: Yahoo!