Dos 570 pacientes que o Amazonas transferiu para outros estados para tratamento da Covid-19 37 (6,4%) morreram. Isso foi num período de 24 dias, desde a crise de falta de oxigênio em 14 de janeiro.

A média é de 1,5 morte por dia, segundo o jornal Folha de S.Paulo desta terça-feira, dia 9.

A matéria tem chamada de capa no impresso e amanheceu como manchete na versão on-line da publicação.

Além dos números da tragédia, a Folha também mostra preocupação com outro detalhe.

Trata-se da demora do resultado da análise do sequenciamento genético da doença.

“Médicos e gestores, porém, ainda não sabem o resultado dos sequenciamentos genéticos quase um mês após as primeiras transferências para outras partes do país”, escreve, acrescentando depois.

“Esses exames poderiam mostrar se os pacientes foram infectados com variante P.1”.

A Folha diz que os dados da matéria fazem parte do mais recente relatório fornecido pela Casa Civil da Presidência ao STF (Supremo Tribunal Federal), que, por meio do ministro Ricardo Lewandowski, estabeleceu prazo de 48 a 48 horas para o governo Jair Bolsonaro lhe atualizar sobre a situação no Amazonas.

Fonte: UOL