O Projeto de Lei na Câmara Federal que estabelece normas no Plano Nacional de Imunização para priorizar os trabalhadores da educação na vacinação contra a Covid-19 foi apresentado nesta semana na Câmara federal pelo deputado federal Zé Ricardo (PT/AM).

Com a volta às aulas presenciais no ano passado, somente no Amazonas, mais de 350 profissionais foram infectados em menos de 20 dias de trabalho, de acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS/AM), e vários perderam a vida. E somente do início de janeiro até a semana passada, já morreram 64 professores, apenas das redes estadual e municipal de educação no Estado.

O Projeto modifica a Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, que dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelecendo normas relativas à notificação compulsória de doenças para assegurar a priorização aos trabalhadores da educação em campanhas de imunização. E que façam parte da primeira fase de imunização, conforme a definição da estrutura da campanha de imunização estipulada pelo Ministério da Saúde, sendo incluídos também em ações de testagem, prevenção, combate e controle de epidemias, inclusive, na fase de testes de medicamentos e vacinas.

A crise causada pela pandemia de Covid-19 afetou diferentes setores da sociedade, e com a área educacional não foi diferente. Profissionais da educação e alunos tiveram que enfrentar novos desafios e se adaptar a uma nova realidade. Seriam cerca de 50 milhões de estudantes brasileiros da educação básica, dos quais 40 milhões estão na rede pública, que, de um dia para outro, tiveram as aulas substituídas por atividades remotas, com uso da tecnologia ou não.

Porém, as dificuldades do ensino remoto são várias, principalmente, para as escolas públicas, que não contam com o suporte necessário para o oferecimento dessa modalidade de ensino, como ainda são poucos os professores que tiveram a formação adequada para lecionar à distância.

Com informações da Assessoria

Fonte: Portal Tucumã