Após revista realizada do 3º Distrito Integrado de Polícia (3º DIP) de Parintins, nesta segunda-feira (12), os investigadores descobriram que os detentos utilizavam o wi-fi da unidade policial.

“Para a nossa surpresa no momento da apreensão, um dos celulares estava aberto e nós verificamos que estavam utilizando o nosso sistema de internet da delegacia. Então isso aí só aumenta a suspeita de que alguém tenha passado não só o celular, mas também a senha aqui do nosso trabalho”, concluiu o delegado Adilson Cunha.

O delegado abriu inquérito policial para apurar essa irregularidade e também as formas como vários objetos como celulares, carregadores, cordas, facas, tesouras e um pote com terra entraram nas celas da delegacia.

As investigações seguem duas linhas: A primeira que o material pode ter entrado por meio de cordas nas celas.

A segunda é a possibilidade de facilitação por parte de funcionários da delegacia.

“A gente não descarta também a possibilidade desse material ter entrado pela frente. Um dos modos operandi que a gente já tem noção e ciência de como aconteceu é que esse material entrou através de produtos de limpeza, dentro de potes de produtos de limpeza”, explicou.

“Existe uma outra hipótese de que alguém pode estar facilitando a entrada desse material aqui na delegacia. Isso daí nós vamos investigar e se for descoberto quem foi que facilitou a entrada desses celulares, responderá e de imediato será demitido aqui da delegacia”, afirma Cunha.

O pote com terra, de acordo com o delegado, seria possivelmente para o cultivo de drogas.

Celas

A delegacia de Polícia de Parintins tem uma estrutura de oito celas com 12 pessoas presas, duas celas estão inoperantes e uma cela conta com um detento com problemas mentais que está aguardando transferência para um hospital de custodia.

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