Rio de Janeiro – A análise pericial do local em que a designer Kathlen Romeu foi baleada e morreu no dia 8 de junho indica que a jovem, que estava grávida de quatro meses, recebeu um tiro que partiu de cima para baixo. Kathlen foi atingida quando chegava ao Complexo do Lins, na zona norte, para visitar a avó.

Segundo o laudo, o projétil de fuzil entrou em um trajeto oblíquo, da esquerda para direita, de cima para baixo, transfixando o tórax. O documento ainda diz que o tiro seguiu trajetória e passou pelo braço direito de Kathlen, com fratura do úmero direito, antes de sair.

De acordo com o G1, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) teve acesso ao laudo cadavérico da vítima e seus integrantes afirmam que o disparo partiu do local onde estavam policiais militares, corroborando as acusações dos familiares da vítima de que Kathlen foi morta pela polícia.

Dois dos militares que participavam de ação no Complexo do Lins, confirmaram, em depoimento, que fizeram cinco disparos contra, segundo eles, bandidos que estariam em um ponto de venda de drogas próximo.