O ex-prefeito de Manaus e presidente do PSDB no Amazonas, Arthur Virgílio Neto, emitiu na noite desta segunda-feira, dia 26, uma nota de esclarecimento e repúdio sobre as acusações feitas a ele pelo presidente da Associação Amazonense do Ministério Público (AMMP), Alessandro Samartin de Gouveia, que o acusou de ‘intimidar’ uma promotora do MP.

Segundo Arthur Virgílio Neto, em momento algum ele intimidou alguém e que respeita tanto a promotora, quando o Ministério Público. Confira a nota na íntegra:

“Fiquei surpreso com a nota da Associação Amazonense do Ministério Público (AAMP). Fui um dos parlamentares que mais lutou pela manutenção e ampliação das prerrogativas dos Ministérios Públicos. Já em 2014, como prefeito de Manaus, aceitei participar de reunião para organizar a defesa parlamentar dessas prerrogativas. E cumpri à risca a solicitação que muito me honrou.

Em nenhum momento, durante o incidente que não provoquei, desrespeitei a instituição e nem a promotora que me acusou de improbidade pela gratificação de 500% a cinco servidores da Casa Civil do município. O problema é que não concedi tal gratificação a nenhum servidor.

Quem concedeu, a meu ver, cometeu um gesto de má governança e não propriamente de improbidade. No meu caso, não houve nem má governança e muito menos improbidade. Pela simples razão de que não assinei nenhum ato nesse sentido.

Respeito a ilustre promotora e respeito a instituição à qual ela serve. Registro apenas que ela se equivocou e sei que sobra bom senso e espírito democrático para ela compreender que seria até anormal eu ser injustamente acusado e não oferecer nenhuma resposta à sociedade. A promotora, como eu, é um ser humano. Nem mais e nem menos do que isso. Não sou infalível, ela também não é. Não sou incriticável, ela também não.

Sirvo à democracia e não à censura”.