A CBF divulgou nesta segunda-feira, dia 16, um documento elaborado para recomendação da volta de público aos estádios brasileiros em 2021. Elaborado em conjunto pela Comissão Médica Especial e a Diretoria de Competições da entidade, o protocolo oferece uma série de regras a serem cumpridas nos campeonatos organizados pela CBF: Copa do Brasil e séries A, B e C do Brasileiro.

A principal novidade em relação a outros estudos é a criação de uma Taxa de Normalidade, que leva em conta dados como transmissão da COVID-19, tendência de novos casos, mortalidade e percentual de vacinação em cada estado.

A Taxa de Normalidade é que definirá qual será a porcentagem máxima de público nos estádios. O número pode variar de 10% até acima de 75% da capacidade de cada arena. A permissão, claro, depende de aval das autoridades sanitárias locais, como frisado pela CBF.

Em jogos da Copa do Brasil, o combinado é que exista uma diferença máxima de 15% entre um jogo e outro. Por exemplo: se na partida de ida o clube mandante tiver autorização para receber até 30% de público no estádio, a partida de volta poderá ter no máximo 45% do estádio ocupado.

O protocolo também determina que, em jogos de ida e volta, se um time não tiver autorização para receber torcida, o outro também não poderá, para não causar desequilíbrio esportivo. Outro ponto importante é que só serão permitidos torcedores mandantes, a fim de evitar deslocamentos.

Todos os ingressos serão vendidos online, em que o torcedor precisará comprovar que está 100% vacinado ou apresentar um teste PCR negativo, até três dias antes. Dentro dos estádios, haverá respeito a distanciamento social e a obrigatoriedade de usar máscaras.

Recentemente, o Flamengo já disputou partida com público, contra Defensa y Justicia e Olimpia, pela Conmebol Libertadores, no Mané Garrincha, em Brasília. Outros também preparam o retorno, como o estado de São Paulo, que deve ter estádios liberados parcialmente a partir de 1º de novembro.