Brasília – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve cumprir a quarentena determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) depois de desembarcar no país na manhã desta quarta-feira (22) ao retornar da Assembleia Geral da ONU.

Bolsonaro ficará isolado por 5 dias, depois fará um teste de Covid-19 para detectar se foi infectado. Ele deve permanecer esse período no Palácio da Alvorada, em Brasília.

A informação foi confirmada pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. Ele anunciou o cancelamento de uma viagem do presidente ao Paraná. “A justificativa para o cancelamento foi justamente essa: o presidente vai cumprir a orientação da Anvisa”, afirmou Barros.

Quanto à série de inaugurações programadas para os mil dias de governo, previstas para iniciarem no dia 29, “a participação do presidente será discutida numa reunião hoje à tarde”, completou o deputado.

Os demais participantes da comitiva seguirão o padrão estabelecido pelo presidente. Entre eles: o ministro da Economia, Paulo Guedes; o ministro das Relações Exteriores, Carlos França; o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; ministro-chefe da Casa Civil, General Luiz Eduardo Ramos; ministro do Turismo, Gilson Machado; ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; o secretário especial de Assuntos Estratégicos, Almirante Flávio Rocha; e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, recebeu o diagnóstico de Covid-19 na noite dessa terça-feira (21) em Nova York, onde ocorreu a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Queiroga deve cumprir sua quarentena em solo estadunidense antes de retornar ao Brasil.