A ativista e apresentadora Luísa Mell usou as redes sociais na noite de sábado (10) para acusar o ex-marido, o empresário Gilberto Zaborowsky, de ameaçá-la após o término do casamento, que durou dez anos. O divórcio ocorreu em julho deste ano, após uma série de “abusos psicológicos e emocionais dentro de casa”, relatou ela.

“Muitas vezes, pensava em sair de casa, mas ia ficando. Questionava se não era eu a louca, como ele sempre afirmava quando eu tentava resistir aos abusos, se tudo aquilo realmente acontecia sem conseguir enxergar o relacionamento abusivo que sofria estando dentro dele”, escreveu.

Luísa explicou que teve dificuldades de pedir o divórcio e que, por isso, seguiu sofrendo “todos os tipos de abusos” durante anos. “Muitas mulheres, como eu tive, têm dificuldades de se ver como vítima, de enxergar o relacionamento abusivo e violento, de sermos incompreendidas na justiça e em nossa família”, conta.

AMEAÇAS

Segundo a ativista, o ex-marido financia uma “organização criminosa” para destruir sua reputação. Ela acusa Gilberto de pagar jornalistas para divulgar informações íntimas do casal. “Estão criando todos os tipos de mentiras para me atacar. Sem escrúpulo algum e no momento mais frágil da minha vida”, lamentou.

Apesar das dificuldades, a apresentadora afirma que continuará lutando para ajudar outras mulheres. “Mas eu sou forte e vou lutar, mesmo não tendo todo o poder e dinheiro dele, mesmo me sentindo violentada por essas pessoas, mesmo tendo sido mutilada desacordada e contra minha vontade. Que a minha voz ecoe e ajude outras mulheres a se levantaram, a denunciarem a violência”, concluiu.

VIOLÊNCIA

Em julho desde ano, foi revelado que Luísa Mell vivia um casamento abusivo com Gilberto Zaborowsky ao ponto dela ter passado por uma intervenção cirúrgica sem ter conhecimento, autorizada apenas pelo, agora, ex-marido, enquanto ela estava anestesiada para um tratamento rápido.

Em entrevista, Luisa confirmou as informações e desabafou: “Sofri violência médica e não consigo superar”. A apresentadora informou, nesta semana, que irá à Justiça para processar o cirurgião que realizou o procedimento sem autorização.