Mesmo sendo condenado por crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes, o ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, tenta se manter no topo, só que dessa vez por de trás dos panos. Isso porque após conseguir emplacar sua filha, Mayara Pinheiro (Progressistas) como deputada estadual, e seu filho, Aldail Filho, como prefeito de Coari (por duas vezes), agora ele tenta conseguir colocar o sobrinho, Keitton Pinheiro (Progressistas), como chefe do executivo municipal.

A candidatura de Keiton Pinheiro nas eleições para a prefeitura de Coari é apenas mais uma maneira de manter Aldair no poder, continuando assim a ‘dinastia’ do político no munícipio.

Ainda sim, mesmo com a família Pinheiro no poder, o munícipio segue sendo deixado de lado. Prova disso é que a deputada Mayara Pinheiro teria conseguido cerca de R$ 1,7 milhão em verbas para o interior do Amazonas, sendo que Coari – cidade natal dela – não está na lista de munícipios contemplados com este valor.

FAKE NEWS DE KEITTON PINHEIRO

Para manter a família no poder, o sobrinho de Adail Pinheiro recorreu até as fakes news. Na semana passada, após o governador do Amazonas, Wilson Lima, conseguir liberação do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) para a entrega dos cartões do Auxílio Estadual, Keitton Pinheiro começou a espalhar nas redes sociais que havia sido ele que teria conseguido tal liberação.

Isso, na verdade, era mentira, pois o próprio Keitton tentou barrar a ação do governo estadual.

FUNCIONÁRIOS FANTASMAS DE MAYARA PINHEIRO

Recentemente, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) abriu um procedimento preparatório para apurar suposto emprego e pagamento de nove ‘funcionários fantasmas’ pela deputada estadual Mayara Pinheiro (do Partido Progressista – o PP), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Na representação, a denúncia afirma que Mayara Pinheiro emprega no gabinete dela a sogra; duas ex-madrastas e a atual madrasta; um tio da madrasta; a babá da filha dela; uma tia e um primo; além de outra pessoa sem vínculo familiar. Conforme o denunciante, todas essas pessoas recebem sem trabalhar de fato na Aleam.