Manaus – Durante entrevista ao podcast PodMais, da Record News, o vereador Amon Mandel (sem partido) considerou “péssimas” as candidaturas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).

“Minha postura já rendeu brigas em casa, porque às vezes discordo de todos”, disse ele sobre a influência da família em seu mandato.

O vereador também admitiu que será candidato a deputado estadual ou federal nas eleições de 2022, desde que consiga entregar o que prometi na campanha para vereador.

Também confirmou que pretende se filiar ao União Brasil, partido surgido da fusão entre DEM e PSL. E não descartou a convivência com o secretário municipal de Educação, Pauderney Avelino, na mesma legenda. O parlamentar tem feito duras críticas ao gestor. “Eu não tenho problema de convivência com ninguém. Não sei ele”, cutucou.

Sobre a Presidência da República, o vereador disse que vai observar as propostas dos candidatos, “como qualquer cidadão”, para decidir o voto. Mas ressaltou que “as duas opções são péssimas”, referindo-se a Lula e Bolsonaro. Neste ponto, revelou que sua posição gera conflitos em casa, porque a mãe apoia um e o padrasto outro.

Sobre a influência do avô – Domingos Chalub, presidente do Tribunal de Justiça -, do padrasto – Mário de Mello, presidente do Tribunal de Contas do Estado – e da mãe – Elza Chalub, juíza – em seu mandato, ele diz que não se incomoda em afirmarem que eles o influenciam. “As críticas eu respondo com o mandato”, ponderou.