RIO DE JANEIRO – Rosimery de Freitas Dário, de 50 anos, passou mal e morreu nesta terça-feira (25), em Duque de Caxias (RJ), após passar por uma hidrolipo na segunda-feira (24). Segundo familiares da mulher, o médico que fez a cirurgia teria fugido após perceber que ela estava morta.

Conforme a Polícia Civil, o caso está sendo investigado. Ainda segundo a família, sete horas após passar pela hidrolipo, Rosimery recebeu alta e foi para casa. No entanto, começou a passar mal e, por indicação médica, voltou à clínica Cemear, onde tinha sido atendida. Ao chegar ao local, ela teve uma parada cardíaca e morreu.

O médico responsável pelo procedimento, Ronald Renti da Rocha, chegou a fazer processos de reanimação na paciente, que não resistiu. Nas redes sociais, ele se identifica como o responsável clínico pelo lugar.

Familiares afirmam que o médico saiu sem dar o atestado de óbito e chegou a se desesperar no local.

“O médico estava lá, a aguardando. Chegando lá, ele começou a reanima-la. Eu falei: ‘não tem um aparelho, para dar um choque nela, colocar no oxigênio, pois ela está desfalecendo’. E ele fazendo massagem cardíaca nela, soprando a boca dela”, disse Jeane Cristina, prima de Rosimery.

Segundo ela, o médico chegou a pedir desculpas aos familiares.

“E ele pedindo perdão, ‘me perdoa, me perdoa, fiz tudo o que eu podia fazer’. E eles falaram isso, que era para levar para lá pois tinha suporte. Como não tem suporte e ela morreu ali? Morreu nos braços dele. Ele fugiu. Simplesmente fez errado. Ele sabe o que fez. A gente que não sabe. A gente só sabe que a perdemos”, afirmou a prima da paciente.

A 59ª DP (Duque de Caxias) está ouvindo testemunhas e fazendo diligências para compreender a dinâmica do caso.

Com informações do G1