O médico amazonense Glauto Tuquarre, de 49 anos, que morreu ao sofrer um mal súbito dentro de um avião a caminho das Maldivas, nesta segunda-feira (25), tinha se casado no último sábado (23), em Teresina, no Piauí, onde morava e trabalhava.

Segundo informações o avião saiu do Brasil em direção às Maldivas no domingo (24). Durante o voo, Glauto passou mal e chegou a ser atendido por médicos que estavam na mesma aeronave, que tentaram reanima-lo. A suspeita é de que o médico tenha sofrido um infarto.

O médico e a esposa, Lícia Dutra Tuquarre, casaram no último sábado (23), em Teresina. No dia seguinte, viajaram para a lua de mel. O avião onde os dois estavam pousou no Catar na manhã desta segunda, por volta das 10h20, para uma conexão que já estava prevista.

Com intermédio do governo do Piauí, dois oficiais do Consulado brasileiro no Catar foram encontrar a esposa no aeroporto de Doha e ficarão encarregados da transferência do corpo, que devido a burocracia, deve durar cerca de três dias para chegar ao Brasil.

Glauto nasceu no Amazonas, se formado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), se especializou em oncologia, tinha mestrado em câncer de intestino e era doutorando em recidiva do câncer de mama. Em Teresina, o médico era sócio de uma clínica e também já lecionou em faculdades de medicina.

Considerado um profissional experiente, Glauto atuou em Roraima e no Maranhão, onde também foi professor da Universidade Estadual, além do Piauí. Em Teresina, o médico era sócio de uma clínica e também já lecionou em faculdades de medicina da cidade.