Brasil – O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira (12) que não haverá interferência na Petrobras, a não ser “pelas vias legais”. A declaração foi feita durante um passeio de carro por Pariquera-Açu, em São Paulo. As informações são do site Metrópoles.

Antes de assumir a Presidência da República, Bolsonaro indicou Roberto Castello Branco para comandar a Petrobras e em fevereiro de 2021, substituiu o então chefe da petroleira pelo general Joaquim Silva e Luna. Neste ano, o militar deixou a estatal após o mandatário do país indicar José Mauro Ferreira Coelho para a presidência da estatal.

Nas duas últimas ocasiões, as trocas foram feitas em meio à alta no preço dos combustíveis.

Cabe ao governo indicar um nome para o comando da Petrobras. Para que uma substituição seja concretizada, a indicação precisa do aval do Conselho de Administração da empresa.

Nessa quarta-feira, em meio às cobranças pela alta dos combustíveis, Bolsonaro demitiu Bento Albuquerque do Ministério de Minas e Energia. Adolfo Sachsida foi nomeado como titular da pasta.

Petrobras está “gorda e obesa”

Na quarta-feira, o presidente disse que, “pensando no Brasil”, a estatal deveria diminuir a margem de lucro de seus acionistas. Em suas palavras, a Petrobras está “gorda e obesa”.

“A Petrobras está gordíssima, está obesa! Seu conselho e seus diretores poderiam, sim, reduzir a margem de lucro. A margem de lucro deles é na casa de 30%, já as outras petroleiras estão no máximo em 15%. Petrobras, você é Brasil! Ou quem está aí dentro não pensa no seu país? O povo está sofrendo bastante com o preço do combustível”, disse o presidente.