BRASIL – A Polícia Federal (PF) concluiu, nesta sexta-feira (27), que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro não cometeu crime ao efetuar um disparo acidental de sua arma no aeroporto de Brasília, em 25 de abril. Na ocasião, uma funcionária da Gol chegou a ser atingida por estilhaços, mas sem gravidade.

Segundo a PF, por se tratar de algo realizado sem intenção, não fazia sentido dar procedência ao inquérito, que foi arquivado.

Em seu depoimento na ocasião, ao qual a CNN teve acesso, Ribeiro declarou que o tiro aconteceu no momento em que em foi separar a arma do carregador, dentro de sua pasta de documentos.

O antigo membro do governo federal, que tem licença de porte, afirmou ter “medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão” da companhia Latam, pela qual embarcava para São Paulo.

O ex-ministro ainda disse que como “havia outros objetos dentro da pasta, o local ficou pequeno para manusear sua arma”. Seguindo, informou que “a bala atravessou o coldre e sua pasta, se espalhando pelo chão”.

Em seu relato, alegou que a única pessoa por perto no momento do incidente era a atendente da Latam e que, após o disparo acidental, ele “próprio indagou as pessoas que foram ao local do incidente se alguém havia sido atingido pelos estilhaços” e que “não apareceu qualquer vítima”.

Procurada, a defesa de Ribeira expressou que “já esperávamos essa conclusão em razão da inocência dele”.