BRASIL – A ex-presidente Dilma Rousseff teve o pedido de anistia negado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos por ter sido perseguida, presa e torturada durante a ditadura militar, informa o site Congresso em Foco.

Dilma solicitava indenização de R$ 10,7 mil mensais, além da contagem do tempo de nove anos transcorridos entre o período em que ela foi presa, em 1970, até a promulgação da Lei de Anistia, em 1979.

Na decisão que seguiu o parecer da Comissão de Anistia, o governo Bolsonaro alegou que o pedido de Dilma não poderia ser analisado porque sua anistia foi reconhecida pelo governo do Rio Grande do Sul.

Apresentada por Dilma em 2002, a análise foi interrompida durante o período que ficou no governo e, em abril deste ano, quando a rejeição foi anunciada, Bolsonaro comemorou a negativa ao pedido da ex-presidente. “Essas pensões quando são concedidas não têm imposto de renda […] Uma maravilha. Dilma Rousseff: perdeu.”