Manaus – O agente de portaria Caio Claudino, que confessou o assassinato da servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Silvanilde Ferreira, teve a prisão temporária transformada em preventiva nesta quarta-feira (29), em Manaus.

Ele estava preso temporariamente, conforme informações do delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) Ricardo Cunha. De acordo com o delegado, o inquérito do caso está concluído, mas ainda não foi encaminhado para a Justiça e até hoje permanece na Especializada.

Caio Claudino foi preso no dia 31 de maio deste ano e confessou ter assassinado Silvanilde sob efeito de drogas e a teria matado por dinheiro. “Eu precisava de dinheiro para comprar drogas”, revelou ele à imprensa ao ser preso.

Porém, dias depois, Caio disse à defesa que queria mudar a versão. De acordo com a Policia Civil, no Inquérito Policial, existem outros elementos que reforçam que Caio Claudino matou de fato a servidora federal.

A servidora foi encontrado pela filha Stephanie Veiga, ainda na noite do dia 21, um sábado. Ela estava morta dentro do apartamento em que as duas moravam, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.

À polícia, Stephanie disse que tinha saído com o namorado, Igor Gabriel Melo e Silva. Ela afirmou, ainda, que tentou contato com a mãe duas vezes, por volta das 22h do dia 21, sem obter sucesso.

Stephanie disse que pediu ajuda ao porteiro do condomínio, que informou que ninguém atendia o interfone.

A filha decidiu ligar para a mãe depois que recebeu um alerta no celular. Ao voltar para o apartamento junto com o namorado Stephanie encontrou o corpo da mãe estendido no chão da sala, de bruços sobre uma poça de sangue. O local não tinha sinais de arrombamento e o celular da vítima foi levado.