Brasil – Um homem de 31 anos foi preso na segunda-feira (11) suspeito de agredir um médico e três enfermeiros de uma maternidade após não conseguir acompanhar o nascimento do filho, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Uma lei garante às gestantes um acompanhante na hora do parto. Os profissionais agredidos disseram à polícia que o homem não manifestou interesse em acompanhar o procedimento. As informações são do site G1.

O nome do homem não foi divulgado e, com isso, não foi possível identificar a defesa dele até a última atualização dessa reportagem.

Imagens de câmeras de segurança mostram o acompanhante empurrando e pressionando um enfermeiro contra a parede. Em outro momento, ele grita com funcionários.

A Maternidade Augusta Bastos afirmou que “o esposo da paciente foi avisado que o parto seria cesárea e que em nenhum momento manifestou desejo em assistir”. Além disso, a diretoria do hospital disse que, “devido a pressão alta e possível eclampsia”, o parto foi de emergência, e ressaltou que “nada justifica a agressão” aos profissionais.

Em depoimento, os profissionais de saúde disseram que a mulher foi encaminhada para a sala para dar à luz após chegar à maternidade em trabalho de parto. Eles falaram que, nesse momento, nem o pai e nem a gestante falaram sobre o homem querer acompanhar o nascimento.

Momentos depois, o homem questionou se o filho tinha nascido, e uma funcionária disse que sim. Diante da resposta, ele teria se revoltado, questionando porque não foi chamado para ver o parto do filho.

Os quatro profissionais agredidos procuraram a Polícia Civil e fizeram um boletim de ocorrências. O caso foi registrado inicialmente como ameaça.