Brasil – O Sindicato dos Motoboys de São Paulo (Sindimoto-SP) está planeja, até as eleições de outubro, realizar uma motociata em apoio ao ex-presidente Lula (PT), primeiro colocado nas pesquisas para a presidência.

Nos últimos meses, representantes dos motoboys se reuniram com o próprio Lula e com o candidato a vice na chapa do petista, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), para expor as demandas da categoria.

Em entrevista à Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (11), o presidente do Sindimoto-SP, Gilberto Almeida dos Santos, conhecido como Gil dos Motoboys, destacou que, diferentemente das motociatas pró-Bolsonaro, que são compostas por empresários, o ato de motociclistas de apoio a Lula seria composto por trabalhadores.

“Tive a ideia de organizar um grande evento de moto, porque os feitos por Bolsonaro são sempre com empresários. Nós faremos com motoboys”, declarou o dirigente sindical.

 

Encontros com Lula e Alckmin

Em abril deste ano, Gil dos Motoboys esteve com Lula em um evento que contou com outros sindicalistas em São Paulo. Segundo o líder do Sindimoto-SP, o ex-presidente “repudiou a precarização do segmento, apontou soluções ao citar as ações da Prefeitura de Araraquara com a criação de aplicativos de entregas a fim de valorizar os Motoboys e prometeu transformar o País pra melhor com o apoio de todos os trabalhadores”.

“Lula, ‘eterno presidente da República’, percorre os mesmos caminhos de 2002, quando o engajamento dos sindicalistas e trabalhadores o ajudou a chegar ao poder. Nessa mesma linha de atuação, Lula trilha 2022 com os mesmos objetivos e consciente da importância de estreitar as relações com a classe trabalhadora”, escreveu Gil, à época, em seu blogue pessoal.

Já em julho, representantes do Sindimoto-SP tiveram uma reunião com Geraldo Alckmin. O sindicato, na ocasião, entregouao ex-governador um documento que aponta “necessidades urgentes que o setor precisa para combater a precarização promovida pelas empresas de aplicativos no motofrete, além do desvirtuamento das leis trabalhistas que estão retirando os direitos dos trabalhadores”.

Fonte: Revista Fórum