MANAUS – Seguindo o movimento golpista que se instalou em outros estados, um grupo de bolsonaristas amazonenses realiza desde a noite desta segunda-feira (1º) um protesto antidemocrático em frente ao Comando Militar da Amazônia, localizado na Av. Coronel Teixeira, Ponta Negra, zona Oeste de Manaus. Os portões do local estão fechados e não devem ser abertos.
Inconformados com a derrota nas urnas de Jair Bolsonaro (PL), os bolsonaristas pedem golpe de Estado e defendem intervenção militar.
Nas redes sociais, vários são os relatos de moradores das imediações que tiveram o direito ao descanso cerceado, uma vez que os golpistas passaram a noite fazendo barulho, seja com buzinas de carros, gritos ou fogos de artifício.
Veja um relato:
Além disso, em pleno feriado de Finados, o grupo fere o direito constitucional do ir e vir. Vale destacar que a avenida Coronel Teixeira é rota de acesso do maior cemitério da cidade.
A imprensa local também é alvo do ódio bolsonarista. No Twitter, um homem ordena aos manifestantes que, se jornalistas forem ao local cobrir os atos, devem ser “quebrados”. “Nada de morte ou algo que manche nosso ato, por favor. Apenas aleije, invalide, no máximo”, afirma.
Confira:

O ex-presidente Lula foi eleito no domingo (30) com mais de 60 milhões de votos, destes 1.004.991 votos foram de amazonenses, que fizeram do petista o favorito no estado, com 51,10% dos votos. Cabe, agora, respeito ao processo eleitoral e democrático – a maioria escolheu. Aos derrotados, cabe o papel de oposição política, dentro do que reza a Constituição Federal.








