Manaus – Moradores do condomínio River Side, localizado na estrada da Ponta Negra, na zona oeste de Manaus, entraram na Justiça do Amazonas para impedir que manifestantes continuem fazendo baderna e barulho nas proximidades do local.

Inconformados com o resultado da Eleição de 2022, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente do Brasil, apoiadores do atual presidente do País, Jair Messias Bolsonaro (PL), se reuniram desde a última quarta-feira (2), em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), para protestar contra o resultado.

Dezenas de pessoas, entre jovens, adultos, idosos e até crianças, estão no local trajando verde e amarelo, fazendo protestos em carros de som, subindo em árvores e obstruindo as ruas.

No entanto, os protestos estão tirando o sono, o sossego e o direito de ir e vir dos moradores da área, além de prejudicar o tráfego de veículos nas avenidas.

Também há relatos de funcionários do CMA prejudicados devido os atos antidemocráticos. Os mesmos estariam tendo dificuldades de chegar no local, e até entrar nas dependências do Comando Militar.

Segundo informações de moradores, a direção do Shopping Ponta Negra também teria denunciado as interrupções das vias às autoridades, após o local sofrer com baixa nas vendas e reclamações constantes de clientes.

De acordo com as informações dos próprios manifestantes, o ato pró-Bolsonaro não tem uma coordenação, mas a multidão decidiu realizar a manifestação por vontade própria e contou com o apoio dos apoiadores pelas redes sociais, para um pedido, sem qualquer embasamento, de intervenção federal.

Após as denúncias dos moradores, a Polícia Militar do Amazonas foi ao local para impedir a permanência de carros de som nas proximidades do CMA.

(Foto: Gilson Melo)