Manaus – Alderlan Patrício da Silva e Hudson Moraes de Souza, suspeitos de envolvimento no assassinato do sargento da Polícia Militar Manoel Altemar Pinho Gondim, 43 anos, durante um assalto em mercadinho na Zona Leste da capital na última sexta-feira (11), foram presos pela Polícia Civil do Amazonas.

Conforme informações da PC-AM, outros dois suspeitos de envolvimento no crime identificados como Salomão Pinheiro da Silva, conhecido como vulgo “Feijão”, e Matheus de Souza Sá, mais conhecido como vulgo “Macaquinho”, estão foragidos e na mira das autoridades.

Em 2018, um dos suspeitos foi flagrado andando com armamento pesado nas ruas do bairro Cidade de Deus, acabou sendo preso e liberado. Moradores daquele bairro informaram na época que Alderlan cometia furtos e roubos em bairros próximos e que causava muitos prejuízos.

O sargento da Polícia Militar Manoel Altemar Pinho Gondim estava entrando em um mercadinho localizado na Rua Marginal, bairro São José II, na Zona Leste da capital, quando avistou dois elementos armados assaltando o estabelecimento. Ao tentar reagir ao assalto, o PM acabou sendo baleado e encaminhado para o Hospital, porém não resistiu aos ferimentos e morreu.

O delegado da DERFD (Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações) Adriano Félix, informou que os suspeitos foram localizados graças a filmagens de câmeras de seguranças. Um carro e uma moto também foram apreendidos pelas autoridades.

No caso do Hudson, a participação dele foi dirigir o veículo Corsa Classic preto e deixar o Salomão na rua de trás do mercadinho para praticar esse crime. Enquanto o Matheus estava pilotando a moto, o ‘Feijão’ [Salomão] sai do Corsa Classic e pula na motocicleta. O ‘Feijão’ é o ‘pegador’ que nós chamamos, é o cara que pula da moto, vai ao mercado e no momento do assalto acaba trocando tiros com o sargento e matando o sargento”, disse o delegado.

Um dos suspeitos ouvidos pela polícia informou que o Alderlan  teria pedido o carro usado no crime para rodar como motorista de aplicativo. Ele foi ouvido e liberado pela polícia. A morte do PM causou revolta e indignação entre a população e colegas de farda.