Brasil – O autor de pichações com ataques ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foi identificado e se tornou alvo de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O pichador é o advogado Claudemir Antônio Parisotto, de 48 anos, que foi levado por policiais militares até a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).

Após as primeiras pichações estamparem a fachada dos ministérios da Saúde e da Agricultura, integrantes do 6º Batalhão da Polícia Militar (BPM) começaram a patrulhar a região a fim de tentar localizar o vândalo. Poucos dias depois, policiais legislativos do Senado Federal chegaram a correr atrás do suspeito, mas não o alcançaram. No entanto, o pichador deixou cair uma mochila.

Com a pista, as autoridades descobriram a identidade do homem que estava manchando os monumentos com ataques ao PT e alguns políticos ligados à legenda. Mesmo assim, ele não parou e ainda sujou as paredes do Museu Nacional da República, os Anexos do Senado e da Câmara dos Deputados. O Ministério das Relações Exteriores e a Catedral de Brasília também não escaparam.

Lata de spray

Todos os ataques ocorreram entre os dias 22 e 24 de novembro. Já nessa quarta-feira (1º/12), PMs patrulhavam a região quando viram o pichador em frente ao Ministério da Defesa. Depois de abordado, o homem se identificou com advogado e portava uma lata de tinta spray idêntica a que foi usada para pichar os ministérios. Com isso, ele foi levado para a delegacia.

Em depoimento, o advogado confessou que era o autor das pichações, mas negou que estivesse prestes a vandalizar o prédio do Ministério da Defesa. O suspeito garantiu que iria providenciar cartazes para pichar e participar de ato do Dia do Evangélico, ocorrido no último dia 30.

Entenda o caso

Os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Ministério da Saúde e o Museu Nacional da República foram alvo de pichações contra o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). Com letras em vermelho, os suspeitos escreveram frases como: “O Alckmin foi drogado com LSD, a droga da reeducação comunista”.

Em outro monumento, havia, ainda, os dizeres: “O fruto proibido domina a mente por sete dias” e que “Alckmin foi drogado pelo PT com LSD”.

Fonte: Metrópoles