Famosos – Uma das histórias atribuídas ao brilho de Pelé – que morreu nesta quinta-feira (29/12), aos 82 anos – é sobre ele ter parado uma guerra civil, quando esteve no Congo Belga, no início de 1969. Isso ocorreu, pelo menos durante a partida, quando forças do Congo-Kinshasa (ex-Zaire) e Congo Brazzaville estiveram pacificamente no mesmo estádio para ver Pelé jogar.

O mesmo aconteceu dias depois, quando o governo da Nigéria assegurou que não haveria confronto na região de Biafra enquanto o Santos estivesse no país – promessa cumprida.

Milésimo gol

Em 19 de novembro de 1969, uma das cenas mais marcantes de Pelé: em partida válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, contra o Vasco, no Maracanã, marcou de pênalti seu milésimo gol. O jogo foi paralisado, Pelé foi erguido e uma multidão de repórteres correu para registrar o feito.

Tri no México

A década de 1970 foi a consolidação do mito Pelé. Na considerada maior Seleção Brasileira de todos os tempos, conquistou o tricampeonato no México. Encantou pelos quatro gols e pelos que não marcou: um chute do meio-campo que saiu ao lado do goleiro tcheco Ivo Viktor; a cabeçada forte defendida pelo inglês Gordon Banks, considerada a maior defesa de todas as Copas; e o drible de corpo e o chute de bate-pronto que quase surpreenderam o goleiro uruguaio Mazurkiewicz.

Despedidas

Os anos seguintes foram marcados pelas despedidas – primeiro da Seleção, em julho de 1971; depois do Santos. em outubro de 1974. Os três anos posteriores foram no New York Cosmos, ao lado de ídolos como Carlos Alberto Torres, Franz Beckenbauer e Johan Neeskens, em uma tentativa de popularização do futebol nos Estados Unidos.

Embaixador do futebol

Desde a aposentadoria, Pelé era o embaixador mundial de futebol. Recebeu as mais variadas homenagens, da ONU ao Palácio de Buckingham. Foi escolhido atleta do século nas mais diversas federações e publicações – homenagens que não vão cessar mesmo depois de sua morte. O Edson se foi, mas Pelé, como todos sabem, é eterno.

Via: Futebol Nacional