BRASIL – A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagraram nesta quinta-feira (29) uma megaoperação para prender os bolsonaristas que promoveram uma noite de terrorismo em Brasília no último dia 12, de acordo com o Metrópoles.

Na ocasião, bolsonaristas que pregam um golpe contra a eleição do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tentaram invadir a sede da PF na capital federal. Os atos de vandalismo incluíram incêndios a carros e ônibus.

Batizada de “Operação Nero”, o nome é visto como ironia a Jair Bolsonaro (PL).

Nero Cláudio César Augusto Germânico foi um imperador romano que tem seu período no poder habitualmente associado à tirania. As comparações entre Bolsonaro e Nero já foram feitas por diversas vezes. Até mesmo o presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando ainda estava preso em Curitiba (PR), afirmou que Bolsonaro “é como o imperador romano Nero: incendeia todo o país. Não quer construir, apenas destruir”.

Nero também entrou para a história pelo incêndio que devastou Roma no ano de 64, apesar de não haverem evidências de que ele tenha sido o responsável pelo fato.

A partir de determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, duas pessoas já foram presas, uma no Rio de Janeiro e outra em Brasília.

Na capital federal foi presa Klio Hirano, já na noite de quarta-feira (28). No dia 12, ela gravou um vídeo em frente ao prédio da PF pedindo que “defensores da pátria” seguissem ao local: “é hoje que a gente vai ter a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que a gente está tanto procurando”.

Fontes da Polícia Federal afirmaram que o “dia vai ser agitado!”, em referência a outras prisões que devem ocorrer ao longo desta quinta-feira.