BRASIL – Empossado no cargo nesta segunda-feira (2), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, promete solucionar o caso da ex-vereadora da cidade do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), assassinada por integrantes do crime organizado em março de 2018.

“Saúdo Marielle e a sua família aqui presente. Eu disse à ministra Anielle [Franco] e à sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e assim o fará, para que esse crime seja desvendado definitivamente e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matá-la naquele dia no Rio de Janeiro”.

O ministro disse que sua gestão terá “pacificação nacional, busca da paz verdadeira que é fruto da Justiça”. “Paz, contudo, com conteúdo”, acrescentou.

Irmã de Marielle, Anielle Franco, citada por Dino, é a ministra da Igualdade Racial.

O caso Marielle

A então vereadora Marielle Franco foi assassinada em março de 2018 pelo crime organizado, em um lugar sem câmeras na região central do município do Rio. Antes do crime, os atiradores haviam perseguido o carro onde ela estava por cerca de três, quatro quilômetros.

Marielle era ativista de direitos humanos. Ela fazia denúncias contra a violência policial nas favelas e também criticava a atuação de milícias.

Duas pessoas foram presas: Ronnie Lessa, que, segundo as investigações, deu os tiros contra a ex-parlamentar e morava no mesmo condomínio de Jair Bolsonaro no município do Rio.

O outro preso foi Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, que, de acordo com investigadores, dirigia o carro no momento do crime. Queiroz também apareceu em uma foto com Jair Bolsonaro.