BRASIL – O Ministério do Trabalho e Emprego está analisando uma proposta das seguradoras que busca oferecer proteção aos motoristas de aplicativos, como Uber e 99. Essas medidas assemelham-se às já existentes para os trabalhadores com carteira assinada e englobariam situações como afastamento por doença, acidentes de trabalho, danos a veículos (carros e motos) e previdência privada.

O presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Dyogo Oliveira, detalhou as propostas ao Poder360, afirmando que elas poderiam beneficiar tanto o governo quanto o país.

No entanto, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), tem expressado críticas às condições de trabalho dos motoristas de aplicativo. Em entrevista ao Poder360 em 6 de maio, ele relacionou o termo “uberização” à precarização das atividades ligadas aos aplicativos, enfatizando a necessidade de as tecnologias favorecerem uma maior remuneração e conforto aos trabalhadores. Marinho defende a implementação de seguridade social e Previdência Social para esses profissionais, além de destacar a importância de uma jornada de trabalho adequada, evitando acidentes, doenças e promovendo um ambiente saudável no exercício de suas atividades.

O Brasil conta atualmente com aproximadamente 1,5 milhão de entregadores e motoristas autônomos, revelando a importância de se buscar soluções para garantir a segurança desses profissionais.