Brasil – Nicolás Maduro desembarcou em Brasília na noite deste domingo (28) e, desde então, se mantém com um dos assuntos mais comentados na internet. O presidente da Venezuela, que veio ao Brasil para a reunião de líderes sul-americanos convocada pelo governo brasileiro, tem sido amplamente criticado por brasileiros, principalmente os que se consideram de direita.

Maduro, por sua vez, chegou ao lado de sua esposa Cilia Flores, ex-presidente da Assembleia Nacional, e foi recebido com continência pelos militares presentes – cumprimento padrão – na Base Aérea e pela embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores.

O presidente venezuelano irá se encontrar já nesta segunda-feira (29), no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na terça (30), então, há um encontro com 11 presidentes da América do Sul no Palácio do Itamaraty. Está última reunião tem objetivo de discutir a integração regional dos países sulamericanos.

Vale lembrar que serão 11 presidentes, e não 13, porque a Guiana Francesa é da França, então pertence à Europa, e a peruana Dina Boluarte também não veio, pois tem uma vedação constitucional para sair do país.

Fora estes dois casos, todos outros presidentes estarão presentes como o argentino Alberto Fernández, o chileno Gabriel Boric, o colombiano Gustavo Petro e o uruguaio Luis Lacalle Pou. Ainda segundo o que foi revelado pela grande imprensa, o encontro será muito restrito: apenas os presidentes, acompanhados dos respectivos chanceleres e mais dois assessores.

Ainda sobre o presidente venezuelano, porém, faz quase oito anos desde a última vez em que Nicolás Maduro veio ao Brasil. Em julho de 2015 ele veio ao país para uma cúpula do Mercosul, também realizada em Brasília, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Além de não ter tido nenhum motivo para vir neste meio tempo, Nicolás Maduro ainda foi proibido de entrar no país pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por meio de uma medida provisória editada em 2019, quando Bolsonaro rompeu com o país vizinho e retirou diplomatas de Caracas. A MP foi revertida em 30 de dezembro de 2022.

Via: Diário de Goiás