BRASIL – Em relatório sigiloso encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a Polícia Federal afirma que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, e sua esposa, Gabriela Cid, tiveram participação no 8 de janeiro. Naquele dia, terroristas bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, em uma tentativa de golpe de estado contra o presidente Lula (PT).

De acordo com a revista Veja, no documento enviado ao ministro “os elementos de prova” confirmam a hipótese criminal sobre a participação de Cid e sua esposa na tentativa de golpe, seja “por meio de induzimento e instigação de parcela da população”, seja por meio de “atos preparatórios propriamente ditos”.

“A atuação dos investigados, possivelmente, foi um dos elementos que contribuiu para os atos criminosos ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, materializando os objetivos ilícitos da organização criminosa investigada”, diz a PF.

A corporação ainda informa que localizou com Cid “grande quantidade de dados”, extraídos de diferentes meios eletrônicos. O material será periciado.