Brasil – Pais de alunos do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), em Vitória (ES), denunciaram uma professora que produz conteúdos adultos para Comissão de Ética da instituição. A professora de biologia do 3º ano do ensino médio, Rosana Reis, de 42 anos, compartilha em seu perfil do Instagram propagandas para suas plataformas de conteúdo adulto, como o Onlyfans e o Privacy.

As informações são do jornal O Globo. Segundo a reportagem, a escolha da professora por ganhar uma renda extra produzindo conteúdos adultos tem gerado reclamações entre pais de estudantes.

A insatisfação acabou em uma denúncia do pais à Comissão de Ética do IFES. Por meio de nota, o órgão afirmou estar analisando a situação.

Segundo o instituto de ensino, o caso não pode resultar em punição à professora, mas está em busca de esclarecer a situação. O julgamento vai acontecer no dia 30 deste mês.

Caso o IFES constate alguma infração do código de ética da instituição ao final do julgamento, Rosana receberá um advertência e será proposto um acordo para que o caso seja resolvido. O processo corre sob sigilo.

Rosana é doutora em Biologia Animal pela Universidade Federal do Espírito Santo. Ao Globo, ela disse que teve contato com professores do exterior que produziam conteúdo adulto e decidiu entrar no ramo.
Consulta familiar

Antes de começar a produzir conteúdos adultos, Rosana consultou as duas filhas, de 10 e 17 anos. As meninas não viram problema na questão e concordaram que a mãe tentasse sucesso com seus perfis no

Privacy e Onlyfans.

“Assim que lancei a página, em setembro do ano passado, meus colegas de trabalho começaram a me alertar, pedindo que tirasse a página do ar. Eu decidi continuar. Neste ano, não recebi aviso da instituição, eu mesma fui ao Conselho de Ética, após ouvir rumores de que teriam processos contra mim”, disse Rosana Globo.

Rosana também esclareceu que não faz fotos com nudez explícita ou pornografia.

“Eu provoco, faço uma coisa sensual com mistério. As pessoas gostam dessa coisa, ver uma professora com roupa social, tirando e mostrando a lingerie. É um fetiche com tabu”, disse a professora.

Por fim, ela questionou uma possível decisão que resultasse em sua demissão, “Será que vou ser demitida por algo que não está ligado à instituição ou às minhas funções como profissional?”

Fonte: Metrópoles