Redes Sociais – A Lei dos Serviços Digitais da União Europeia divulgou seu 1° balanço na última terça-feira (26/09), que abrange o período do segundo semestre de 2022 até as primeiras semanas de 2023. O resultado é que as redes sociais Facebook e X, o antigo Twitter, são as plataformas com maiores terrenos para a desinformação.

A lei foi criada com o intuito de regular e, consequentemente, fornecer uma atmosfera digital mais segura para os usuários. Tanto Elon Musk quanto Mark Zuckerberg, são contra esse tipo de normatização e já estiveram envolvidos em situações judiciais anteriores.

Como forma de punição às redes e plataformas que desobedecerem à lei, a empresa culpada poderá ser condenada a destinar até 6% de seus lucros e faturamento em formato de multa.

As obrigações estabelecidas pelo regulamento devem ser obedecidas por toda rede social que contenha mais de 45 milhões de usuários, sendo configurada, assim, como uma plataforma de massa.

Combate à desinformação, desenvolvimento de políticas para conteúdos monetizados, alteração na monetização de contas que propagam fake news e a remoção de contas falsas e operadas por robôs são algumas das responsabilidades das empresas.

De acordo com o relatório, o YouTube chegou a excluir 400 canais vinculados a Internet Research Agency, um tipo de dispositivo que possui histórico de criar e compartilhar fake news na internet.

Além disso, o TikTok eliminou quase 6 milhões de contas falsas e 410 anúncios, os quais os responsáveis não puderam ser checados. A Microsoft alega que impediu a criação de cerca de 6,7 milhões de contas na plataforma.

Enquanto isso, o Twitter possui uma política comunitária, aplicada por Elon Musk ao fim de 2022, onde os próprios usuários da rede social são responsabilizados por perceber e denunciar a movimentação de fakes dentro da plataforma.

Fonte: Revista Fórum