Famosos – Desde sua saída do cenário da música gospel em 2021, a cantora Priscilla, ex-Alcantara, passou a receber muitas críticas dos evangélicos que não concordaram com a postura adotada pela artista.

Em entrevista ao Estadão, a jovem comentou sobre os comentários que recebe e disse que talvez essa revolta dos religiosos não seja a “dor da traição”, mas sim pelo fato dela ser “um produto vendável” para as igrejas.

– Eu era um produto gospel muito vendável e aí tomei a asa e fui viver do que acredito, falar do que eu acredito. Então, deixei a forma convencional, a forma aceita, a forma ideal, que é a que geralmente é imposta para quem está dentro desse ambiente. Não é uma dor de traição… Não sei, devo fazer falta lá – disse ela.

As críticas se intensificaram nas últimas semanas, quando a artista mudou completamente seu visual e lançou Quer Dançar, uma música com participação do Bonde do Tigrão com um refrão que diz “desce e sobe devagar”.

Sobre essa transformação, Priscilla diz que foi algo estratégico para marcar esta nova fase de sua carreira.

– Eu sabia que [mudar o corte e estilo do cabelo] tinha um valor simbólico muito grande. Era literalmente a Priscilla Alcântara se despedindo e a Priscilla nova trazendo 1 milhão de ondas e uma avalanche em cima de mim – revelou.

FÉ SEM AMARRAS

Priscilla também falou sobre romper com a religião evangélica, seguindo seu rumo sem precisar “de um intermediador”, se referindo a líderes evangélicos.

– Você não precisa de uma intersecção, de um intermediador entre você e Deus – além Dele mesmo. Então, a fé autônoma que digo é quando você não se tornou um repetidor de alguém, você é pensante. A ideia que tenho do próprio Jesus é a de que ele não queria formar repetidores: Ele veio formar pensadores – declarou a cantora.

Fonte: Pleno News