Amazonas – As vendas dos passaportes para o 51º Festival Folclórico de Parintins ainda não começaram, mas a empresa responsável pelas vendas “Amazon Best” já está recebendo uma enxurrada de reclamações nas redes sociais. Vale ressaltar que a empresa Amazon Best pertence ao irmão do prefeito Bi Garcia.
No último fim de semana, a “Amazon Best” chegou a ser notificada pelo Procon-AM, que solicitou esclarecimentos sobre a falta de clareza nas informações sobre as vendas dos ingressos, principalmente sobre a possibilidade de adquirir passaportes por noite, o que poderia configurar a prática de “venda casada”. A empresa de Valdo Garcia ainda não se pronunciou.
Vale ressaltar que não é a primeira vez que a empresa da família Garcia é alvo de investigações, reclamações de consumidores e inquéritos sobre a venda de ingressos para o espetáculo de Parintins. Em 2017, a empresa dos irmãos Garcia foi notificada pelo Ministério Público sobre a mesma acusação.
Esta notificação aconteceu após denúncias da população relacionadas tanto ao preço alto dos ingressos, quanto a falta da possibilidade de comprar ingressos para noites individuais. As reclamações foram registradas nos canais de atendimento do Procon-AM e também nas redes sociais.
Valores excessivos da passagem inteira não foram divulgados
Os consumidores que vão ao festival têm denunciado que a Amazon Best divulgou, na verdade, os valores dos ingressos todos “como meia-entrada”. Isto porque o ingresso da Arquibancada Central, que está R$ 2 mil, na verdade, custa R$ 4 mil a inteira. Grupos de torcedores dos bois Caprichoso e Garantido estão percebendo atualmente que o valor real de inteira é o dobro do que foi divulgado. “Gente que loucura, agora que vi que na verdade os valores são esses”, reclama o internauta.
Taxa de bilheteria digital
Além dos preços abusivos dos passaportes, quem optar pela compra online também vai precisar desembolsar 10% a mais em relação ao valor do passaporte escolhido. Com isso, este valor pode chegar a R$ 400,00.
Em resposta a um dos comentários na mesma publicação que falava sobre esta taxa, o perfil da venda de ingresso respondeu que a “Taxa de conveniência da Bilheteria Digital (nome atribuído) é de 10%.
Com informações de Radar Amazônico*
