Brasil – Em um discurso completamente confuso e desesperado durante ato na Avenida Paulista neste domingo (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu a existência da minuta do golpe, mas afirmou que seu objetivo não era dar um golpe.

Além de longos ataques ao PT e ao governo Lula, o inelegível ainda aproveitou sua tentativa de demonstração de força na Paulista para defender os terroristas condenados no 8 de janeiro pedindo uma lei de anistia para os criminosos que, possivelmente, também o protegeria da iminente prisão.

“Tenho muito a falar. Tem gente que sabe o que eu falaria. Mas quero passar uma borracha. Já tivemos uma anistia no Brasil. Peço outra. E que as pessoas que atacaram os Três Poderes paguem pelo que fizeram”, afirmou.

“Já anistiamos no passado quem fez barbaridade no Brasil. Agora pedimos a todos os deputados e senadores um projeto de anistia”, disse Bolsonaro, se referindo à Lei da Anistia do pós-ditadura.

Sobre a minuta do golpe, o inelegível afirmou que “golpe é tanque na rua, é arma, é conspiração. Nada disso foi feito no Brasil”.

Afirmou que a minuta não quer dizer nada, porque era apenas a declaração de um estado de sítio depois das eleições em que a então oposição venceu.

“Golpe usando a Constituição? Tenha santa paciência”, disse Bolsonaro.

Fonte: revista Fórum