Na última segunda-feira (13), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu Wendel Lopes Said, por posse ilegal de arma de fogo, de munição de uso restrito e de drogas, em Curitiba. A prisão foi resultado de investigações iniciadas a partir de uma denúncia que reportava casos de extorsão, posse ilegal de armas de fogo e de drogas, bem como aquisição de bens de alto valor com recursos possivelmente ilícitos.
Durante a operação, foram encontradas munições de calibre 45, uma arma de fogo calibre 9mm com carregador estendido contendo 22 munições e uma pequena quantidade de entorpecente. Os policiais também apreenderam uma série de itens de marcas de luxo, avaliados em R$ 300 mil, ampliando as suspeitas de atividades ilegais e levantando questões sobre a origem dos recursos utilizados na aquisição desses bens de alto valor.
A conexão entre os suspeitos detidos e os crimes de posse ilegal de arma, tráfico de drogas e extorsão reforça a importância do trabalho investigativo da polícia no desmantelamento de redes criminosas. Apesar dos fatos, Wenel já conseguiu habeas corpus e encontra-se em liberdade.
Wendel é acusado de fraudar documentos de imóvel e violência doméstica
Wendel Lopes foi acusado pela ex-esposa de causar danos ao seu patrimônio em um suposto esquema fraudulento para tomar posse de sua casa no Condomínio Residencial Renaissance, um dos mais caros de Manaus, localizado no bairro Dom Pedro, na Zona Centro-Oeste de Manaus. Fato veio à tona em março deste ano.
Segundo a denúncia apresentada à Corregedoria Geral de Justiça do Amazonas (CGJ-AM), a vítima descobriu uma procuração fraudulenta em seu nome, datada de 18 de janeiro, que concedia poderes para a venda de um imóvel no Condomínio Renaissance. Essa procuração foi lavrada em seu nome para uma pessoa desconhecida, identificada como Rosana Melo de Frota, sem qualquer contato anterior com a socialite, levantando dúvidas sobre a legitimidade do documento.
Wendel também foi acusado de violência doméstica e de possuir diversos inquéritos no judiciário, incluindo agressões a familiares e posse de drogas e munições. O relato perturbador da vítima também inclui situações extremas, como ter sido trancada junto com sua advogada na loja em que tinha sociedade com o ex-marido, e, posteriormente, ter tido o estabelecimento comercial saqueado, supostamente por ordem do ex, durante aquela noite.
Diante desses acontecimentos alarmantes, a vítima solicita à CGJ-AM que investigue a fraude documental no cartório, bloqueie a matrícula do imóvel em questão e tome providências para garantir sua segurança e a de seus familiares.
