Diante das especulações e controvérsias no cenário político de Manaus, o pré-candidato a prefeito Marcelo Ramos (PT) negou categoricamente, em uma nota emitida nesta quinta-feira (4), os rumores de que a federação partidária liderada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Amazonas teria decidido apoiar, além dele e Eron Bezerra (PCdoB), a pré-candidatura de Roberto Cidade (União Brasil) à Prefeitura de Manaus.
Esses rumores ganharam força após a divulgação de uma suposta ata na imprensa, que mencionava os nomes de Marcelo Ramos, Eron Bezerra e Roberto Cidade como pré-candidatos apoiados pela federação, composta por PT, PCdoB e PV. Segundo o documento, a federação teria seguido os estatutos e resoluções para tomar essa decisão.
Marcelo Ramos, entretanto, refutou a autenticidade do documento, afirmando que a comissão estadual já havia tratado da candidatura majoritária em Manaus, com o PV manifestando apoio à sua pré-candidatura. “O documento divulgado continha apenas a assinatura do presidente estadual do PV e, portanto, não era uma ata legítima. O próprio presidente estadual do PV emitiu um novo documento (anexo) sem qualquer indicação de apoio à candidatura majoritária do União Brasil”, explicou Ramos.
Além disso, Ramos sugeriu que esses rumores poderiam ter sido plantados na imprensa para desviar a atenção de outra questão política. Ele destacou que o governador do Amazonas esteve em Brasília para solicitar apoio ao presidente do PL para seu candidato, mas recebeu uma negativa. “Isso frustrou seu desejo de unir a base bolsonarista nas eleições de Manaus e revelou a fragilidade de seu projeto eleitoral”, concluiu Marcelo Ramos.
NOTA
1. A comissão estadual da Federação Brasil da Esperança não tem qualquer ingerência sobre a decisão de candidaturas em Manaus. A decisão é da municipal e, não havendo consenso, da nacional;
2. A comissão estadual já tratou da candidatura majoritária em Manaus e o PV manifestou em apoio a pré-candidatura de Marcelo Ramos (PT), conforme ata em anexo;
3. O documento que circulou continha apenas a assinatura do presidente estadual do PV e, portanto, não era uma ata;
4. O próprio presidente estadual do PV fez circular um novo documento (anexo) em que não há qualquer indicação de apoio a candidatura majoritária do União Brasil.
5. Assim, fica claro que se trata de mera especulação plantada na imprensa, talvez, para abafar o fato de que o governador do Amazonas esteve em Brasília para pedir ao presidente do PL apoio ao seu candidato e recebeu uma negativa, frustrando seu desejo de unir a base bolsonarista nas eleições de Manaus e demonstrando a fragilidade do seu projeto eleitoral.
