Após a seleção argentina conquistar o título da Copa América, uma celebração que deveria ser marcada apenas por alegria e orgulho dos jogadores acabou tomando um rumo controverso. Um incidente envolvendo cânticos discriminatórios veio à tona e causou indignação mundial. Durante uma transmissão ao vivo pelo Instagram feita pelo meio-campista Enzo Fernández, diretamente de um ônibus que transportava os jogadores, uma canção ofensiva foi entoada.

Os jogadores argentinos cantaram versos como: “Escutem, corre a bola. Eles jogam na França, mas são todos de Angola. Que lindo que vão correr, se relacionam com travestis como o puto do Mbappé. Sua velha (mãe) é nigeriana, seu velho (pai) é camaronês, mas no documento é naturalizado francês.” Essas palavras, carregadas de estereótipos e preconceitos, provocaram não só a seleção francesa, mas também transgrediram as barreiras do respeito e do decoro esperado de figuras públicas e atletas.

O incidente levantou preocupações sobre o ambiente cultural e educacional dentro do esporte, destacando a necessidade de promover valores de inclusão e respeito nas celebrações esportivas de alto nível.