
Na última terça-feira (6), o grupo ativista Futuro Vegetal realizou um protesto em Ibiza, jogando tinta nas paredes ao redor da casa do atacante argentino Lionel Messi. A ação visava chamar a atenção para a responsabilidade do “1% mais rico da população mundial” nas mudanças climáticas, conforme declarado pelo grupo em um comunicado oficial.
Nas imagens divulgadas pelo Futuro Vegetal, é possível ver os ativistas usando spray para pintar as superfícies externas da residência do astro do futebol. A casa de Messi, situada na ilha espanhola de Ibiza, foi adquirida pelo jogador em 2022 por 11 milhões de euros, o que equivale a quase R$ 70 milhões na cotação atual.
A decisão de protestar na propriedade de Lionel Messi reflete uma crítica mais ampla à elite global. Segundo o grupo Futuro Vegetal, os mais ricos são os maiores responsáveis pelas emissões de carbono e, portanto, pelas mudanças climáticas. O foco no jogador, atualmente atuando pelo Inter Miami, não é pessoal, mas simbólico, representando um chamado à ação contra a desigualdade climática.
O Futuro Vegetal é um coletivo ativista que luta pela justiça ambiental e pelo fim do consumo desenfreado dos recursos naturais. Suas ações geralmente visam destacar a contribuição desproporcional dos ricos na crise climática. O grupo usa métodos de protesto não violentos, como a recente pichação na casa de Messi, para promover suas mensagens e gerar debates públicos.








