
Os Estados Unidos continuam a oferecer uma recompensa de US$ 15 milhões (cerca de R$ 84,5 milhões) por informações que resultem na captura e condenação do ditador venezuelano Nicolás Maduro. Esse incentivo, parte do Programa de Recompensas de Narcóticos, foi anunciado em março de 2020, mas voltou a ganhar atenção após uma publicação recente de Elon Musk no Twitter/X.
Maduro foi acusado de narcoterrorismo pelos EUA em 2020, acusação que ele nega. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, ele lideraria o Cartel de los Soles, uma organização de tráfico de drogas composta por membros de seu governo. Além disso, Maduro é acusado de negociar grandes carregamentos de cocaína produzida pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e de fornecer armas ao grupo.
O Programa de Recompensas de Narcóticos foi criado em 1984 e expandido em 2013, tendo pago até agora US$ 180 milhões (cerca de R$ 1 bilhão). Quando contatado pela Folha de S.Paulo, o Departamento de Estado dos EUA não revelou se recebeu informações relevantes sobre o caso, citando “questões de confidencialidade e segurança”.
A atenção renovada ao caso se deve em parte a um post de Elon Musk, em 30 de julho, lembrando da recompensa. Ele compartilhou uma imagem do anúncio original de 2020, afirmando “Isso é real”. A recompensa de US$ 15 milhões é oferecida a quem fornecer informações que levem à prisão e condenação de Nicolás Maduro, acusado de narcoterrorismo, lavagem de dinheiro e corrupção.








