
Paloma Pamela Santino da Silva, de 28 anos, foi presa nesta terça-feira (13/8) após confessar o assassinato e esquartejamento de seu ex-companheiro, Éder Ericles de Oliveira, de 39 anos, em Leme, interior de São Paulo.
O crime ocorreu após a separação recente do casal. Éder, que estava hospedado na casa da mãe em Indaiatuba, foi até Leme para conversar com Paloma. O servente foi visto pela última vez no fim de semana dos dias 27 e 28 de julho, quando ambos se encontraram.
No dia 27 de julho, Paloma registrou um boletim de ocorrência eletrônico informando que Éder havia desaparecido, alegando que ele teria se envolvido com um homem não identificado, com quem teria negociado a compra de R$ 30 em drogas. No entanto, esse suposto negócio não foi concluído.
Após o desaparecimento, familiares de Éder realizaram campanhas de busca, acreditando que ele estava desaparecido. Paloma, acompanhada de sua ex-cunhada, compareceu à Polícia Civil de Leme, onde reforçou sua versão sobre o desaparecimento do servente.
Em junho, Paloma havia registrado um boletim de ocorrência de violência doméstica contra Éder, mas posteriormente retirou as acusações em uma carta assinada por ela mesma.
A investigação começou a levantar suspeitas sobre o depoimento de Paloma, que apresentava “inconsistências”. Com base nas provas coletadas, incluindo imagens de câmeras de segurança, os policiais foram até a casa dela e a confrontaram sobre as discrepâncias em seu relato.
Diante das evidências, Paloma confessou o homicídio e revelou que esquartejou o corpo de Éder, descartando as partes em diferentes locais. Os membros e a cabeça da vítima foram jogados em bueiros próximos à sua residência, enquanto o tronco e o celular de Éder foram descartados em uma caçamba de construção, conforme seu depoimento.