O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa da cerimônia do lançamento do plano “Viver Sem Limites“, programa desenvolvido pelo Ministério dos Direitos Humanos que investirá em iniciativas de proteção e defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Participam da solenidade: Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos; e Anna Paula Feminella, secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, , no Palácio do Planalto. | Sérgio Lima/Poder360 - 23.nov.2023

Uma nova acusação de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi divulgada. Uma ex-aluna relatou que ele a apalpou durante uma reunião de um projeto de iniciação científica na Universidade São Judas, em São Paulo, em 2017.

A acusadora, que prefere permanecer anônima, contou que o incidente ocorreu enquanto discutiam o projeto no café da universidade. Segundo ela, Silvio colocou as mãos em suas pernas de forma inadequada, deixando-a aflita. Após o episódio, decidiu não assistir à aula e considerou abandonar a faculdade, perdendo uma bolsa que cobria 40% da mensalidade.

“Foi assédio sexual. Senti vergonha e uma decepção enorme. Foi uma experiência horrível. Tinha muito medo do que poderia acontecer em um ambiente fechado”, desabafou.

O modo como se deu o assédio é semelhante a relatos de outras mulheres, como a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e a professora Isabel Rodrigues, candidata a vereadora em Santo André (SP).

Na última terça-feira, o ministro André Mendonça, do STF, determinou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar as acusações de assédio sexual e moral contra Silvio Almeida, que agora tramitará diretamente no STF.