O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o Irã pagará caro pelo lançamento de mísseis contra Israel nesta terça-feira. Em resposta, Teerã advertiu que qualquer retaliação resultará em “vasta destruição”, intensificando os temores de um conflito generalizado.

Enquanto Washington reafirmava seu apoio incondicional a Israel, as Forças Armadas do Irã alertaram que uma intervenção direta de aliados de Israel poderia desencadear um “forte ataque” contra suas “bases e interesses” na região.

Os preços do petróleo subiram 5% em meio à crescente preocupação com uma possível guerra entre os dois países. O Conselho de Segurança da ONU marcou uma reunião sobre a situação no Oriente Médio para quarta-feira.

Netanyahu afirmou, durante uma reunião política: “O Irã cometeu um grande erro esta noite — e pagará por isso”.

A Guarda Revolucionária do Irã justificou o ataque como uma retaliação pelos assassinatos de líderes militantes por Israel e pela agressão contra o Hezbollah, apoiado pelo Irã, e na Faixa de Gaza.

Os receios de um envolvimento do Irã e dos EUA em um conflito regional aumentaram devido à escalada das operações militares de Israel no Líbano nas últimas duas semanas, incluindo o início de uma operação terrestre na segunda-feira, além do prolongado conflito na Faixa de Gaza.

Na ofensiva desta terça-feira, o Irã disparou mais de 180 mísseis balísticos contra Israel, conforme relatado pelas autoridades israelenses. Sirenes soaram em todo o país, com explosões sendo ouvidas em Jerusalém e no Vale do Jordão. Muitos israelenses buscaram abrigo em locais seguros, enquanto repórteres na televisão estatal se deitaram no chão durante as transmissões ao vivo.