Marcelo Henrique Freitas Fonseca, de 28 anos, conhecido como Novinho do Tinder, foi preso preventivamente pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na segunda-feira (30/9) por estelionato amoroso contra 37 mulheres. Entre suas diversas mentiras, a mais recorrente era a de ser advogado, usando até um adesivo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no carro. Após aplicar seus golpes, o criminoso chegava a gastar R$ 15 mil em bebidas nas baladas do DF.
Segundo uma das vítimas ouvidas pela 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), o estelionatário frequentemente falava sobre “processos” no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), mas raramente aparecia na Corte. Essas conversas eram apenas simulações para dar a impressão de que ele era um advogado atuante, apesar de não ter sequer concluído o ensino médio.
Para justificar o uso das contas bancárias das mulheres, ele alegava trabalhar com dropshipping — um modelo de negócio que permite vender produtos online sem manter estoque próprio — o que nunca se concretizou. Como resultado, muitas contas bancárias foram bloqueadas por suspeita de fraude.