Mais de 100 pessoas estão se preparando para processar o rapper Sean “Diddy” Combs, com acusações de abuso sexual e exploração, inclusive de menores. O advogado Tony Buzbee fez o anúncio em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (1º), destacando a seriedade do caso. “Estamos comprometidos em identificar todos os responsáveis”, afirmou.
Esse movimento é o mais recente em um complexo drama legal envolvendo Combs, que foi preso em 16 de setembro sob acusações de tráfico sexual e associação criminosa. Ele permanece detido sem direito a fiança, aguardando o julgamento.
Os promotores afirmam que Combs era o líder de uma organização criminosa que coagia mulheres a se envolverem em relações sexuais, usando ameaças. O rapper se declarou inocente das acusações.
Buzbee revelou que seu escritório representa 120 vítimas, incluindo 25 menores na época dos incidentes. As denúncias provêm de várias partes do país e incluem relatos de festas onde os participantes eram forçados a consumir substâncias.
Um caso mencionado envolve um menino de nove anos que, durante um teste em sua gravadora, supostamente sofreu abuso sob promessas de um contrato.
Os advogados também criaram uma linha de denúncias, que atraiu mais de 3.000 contatos em dez dias, e estão analisando cerca de 100 novas denúncias.
Conhecido como Puff Daddy, Combs destacou-se no hip-hop nos anos 1990 ao fundar a Bad Boy Entertainment. Ele já enfrentou acusações em tribunal, principalmente após a cantora Cassie relatar abusos durante seu relacionamento com ele.
Recentemente, um vídeo de segurança mostrando uma altercação entre Combs e Cassie foi divulgado, aumentando a atenção sobre o caso. Embora tenham chegado a um acordo judicial, novas alegações continuam a surgir.