O Atlético-MG está de volta à final da Copa Libertadores da América após 11 anos. Nesta terça-feira, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, o time suportou a pressão do River Plate e garantiu o empate sem gols, assegurando a vaga na decisão graças à vitória por 3 a 0 no jogo de ida, em Belo Horizonte.

Agora, o Atlético aguarda o vencedor do duelo entre Peñarol e Botafogo, que se enfrentam nesta quarta-feira, no Centenário, em Montevidéu. O Botafogo venceu o primeiro confronto no Rio por 5 a 0.

Antes do jogo, a delegação do Atlético enfrentou problemas de segurança no trajeto ao estádio. O presidente do clube, Sérgio Coelho, chegou a ameaçar não comparecer, após a polícia local informar que não garantiria a proteção dos jogadores. A partida, programada para 21h30, foi atrasada para 21h45.

No campo, o River pressionou desde o início, empurrado por sua torcida, mas o Atlético resistiu com uma marcação forte. Aos 6 minutos, Solari quase marcou; Borja também teve chance aos 10, mas foi bloqueado por Ala Franco. O Atlético ajustou-se e passou a tentar contra-ataques, mas Hulk e Deyverson sofreram com a marcação.

Sem sucesso nas bolas aéreas, o River tentou de fora da área. Colidio, Meza e Simón criaram chances, mas a defesa atleticana segurou. No primeiro tempo, o River finalizou 15 vezes, mas apenas duas acertaram o alvo.

O Atlético voltou com intensidade no segundo tempo: Scarpa acertou o travessão no primeiro minuto, e, no rebote, Deyverson forçou uma grande defesa de Armani. O River, sem o mesmo ímpeto, ainda tentou com Echeverri, mas Everson fez boas defesas para assegurar o empate.

Nos minutos finais, o River se lançou ao ataque, mas sem organização. Com a defesa reforçada e confiança, o Atlético garantiu o placar e, após um jogo tenso, carimbou o passaporte para a final.