
As medidas fiscais do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lideradas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, impactam diretamente o Amazonas, com cortes significativos de verbas federais destinadas a obras essenciais. O estado perdeu quase R$ 32 milhões em investimentos, parte de uma estratégia nacional que retirou mais de R$ 700 milhões de projetos de infraestrutura em todo o país.
No Amazonas, os cortes afetam obras importantes como:
- Reforma e reaparelhamento do Aeroporto de Coari: R$ 17,2 milhões.
- Reforma do Aeroporto de Parintins: R$ 500 mil.
- Construção do Porto de Manaus Moderna: R$ 10,2 milhões.
- Construção de Terminais Fluviais em Jutaí e São Raimundo: R$ 2,2 milhões e R$ 1,5 milhão, respectivamente.
Essas obras, fundamentais para o desenvolvimento regional, especialmente em um estado com desafios logísticos como o Amazonas, foram prejudicadas pela política fiscal de contenção de gastos.
Impactos em todo o país
Além do Amazonas, outros estados foram afetados por cortes semelhantes, como parte de uma meta fiscal que prevê uma economia de R$ 327 bilhões até 2030. Os ajustes visam reduzir os juros altos no país, mas especialistas apontam que a medida pode desacelerar o desenvolvimento regional e aumentar desigualdades.
Municípios amazonenses afetados
Coari, Manaus, Parintins e Jutaí são os principais municípios atingidos pela medida, conforme portaria publicada nesta quinta-feira (5) pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, liderado por Simone Tebet.
A decisão de priorizar cortes em investimentos cruciais para regiões como a Amazônia levanta questionamentos sobre o comprometimento do governo Lula com o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades regionais. Enquanto isso, a população sofre as consequências da paralisação de projetos essenciais.